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Etiqueta: Fotografia

Cometa C/2025 A6 (Lemmon) registado no Parque Natural do Alvão

Cometa Lemmon

Cometa C/2025 A6 (Lemmon) registado no Parque Natural do Alvão.

No alto do céu do Parque Natural do Alvão, sob o abraço sereno das montanhas e o silêncio profundo da noite, surge o mistério cintilante do C/2025 A6 (Lemmon) — um visitante vindouro que nos relembra a vastidão do cosmos e a fragilidade do olhar humano.

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PRÉ-VENDA ABERTA | “Odisseia na Terra”

Pré-venda do livro Odisseia na Terra

PRÉ-VENDA ABERTA | “Odisseia na Terra”
Depois de anos a cruzar o mundo com uma câmara na mão e o coração na boca, chegou o momento de partilhar esta viagem contigo.
“Odisseia na Terra” é mais do que um livro de fotografia. São 260 páginas de imagens, histórias reais, encontros improváveis e momentos em que tudo podia ter corrido mal — mas em que a vontade de contar o mundo falou mais alto.
Do caos de perder equipamento na Nova Zelândia e Patagónia, aos dilemas de continuar ou voltar atrás na Islândia, passando por um encontro com Sir David Attenborough, este livro é o reflexo cru e belo do que vivi para captar cada imagem.
Está oficialmente em pré-venda! Se sentes que o mundo é maior do que aquilo que vemos todos os dias, este livro é para ti.
Garante já o teu exemplar e recebe uma surpresa exclusiva de pré-venda: Uma fotografia autografada (à tua escolha no tamanho 60 x 40), aquando da apresentação e entrega do livro em Gondomar.
Caso tenhas interesse em adquirir o livro na fase da pré-venda (mais barato), envia 30 Euros por mbway para o nº 966 454 440

Na data de lançamento do livro, o mesmo será entregue em mãos e podes levantar o brinde. Ou então solicita o envio por correio após a data de lançamento, contudo será acrescido o valor dos portes.

Para quem vive fora de Gondomar e não pode levantar o livro no dia da apresentação, deve acrescentar o valor dos portes,  de forma a recebê-lo pelo correio.

Listagem das pessoas que já adquiriram o livro em pré-venda:

  • JOÃO TELES
  • PAULA ABREU
  • CREMILDE VIANA
  • JOSÉ RODRIGUES
  • TERESA MATEUS
  • MARIA MAGALHÃES
  • MARIA ANTUNES
  • JOSÉ BARBOSA
  • MARIANA TAVARES
  • ANTONIO MOTA
  • RITA CORDEIRO
  • JOSE GONÇALVES
  • LILIA FERREIRA
  • JOAQUIM SANTOS
  • ANABELA CALAFATE
  • JOÃO M. AZEVEDO
  • MARIA FONSECA
  • JOÃO CARREIRA
  • MARIA CARDOSO
  • JOSÉ GOUVEIA

Local e data  para o lançamento do livro:
Casa Branca de Gramido (Gondomar), dia 25 de outubro de 2025, pelas 15h00

ODISSEIA NA TERRA
Sinopse
Entre a memória e a luz, entre o instante e a eternidade, nasce a jornada de um homem que fez da câmara o seu instrumento de redenção. “ODISSEIA NA TERRA” é o relato íntimo e poético de uma vida atravessada pela busca — a do olhar certo, o do momento irrepetível, o do sentido que o tempo teima em esconder.
Dar sentido à vida.
Da infância povoada de sonhos e desilusões, nas margens do Douro em Gondomar, às noites geladas da Noruega onde as auroras dançam como almas antigas; das estradas de Salamanca e Madrid sob o peso do terror, às vastidões da Patagónia e Nova Zelândia — o autor percorre o mundo e a si mesmo. Cada viagem é um espelho, cada fotografia, uma tentativa de compreender o invisível: a fragilidade humana diante da natureza e do tempo.
Mistura de crónica e confissão, de humor e melancolia, o livro é também um ensaio sobre o acto de criar, sobre a persistência e a solidão que acompanha quem decide olhar o mundo por detrás de uma objetiva.
Com uma escrita viva, irónica e profundamente humana, o autor transforma o registo fotográfico em narrativa de descoberta — do mundo exterior e do universo interior que o habita. “ODISSEIA NA TERRA” é um manifesto de amor à curiosidade, à memória e à arte de ver e viver

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Estreia do documentário “Joel, o Pequeno Pastor” emociona Pardelhas

Estreia do documentário curto “Joel, o Pequeno Pastor” emociona Pardelhas

No dia 13 de agosto, pelas 21h00 em Pardelhas, realizou-se a noite de estreia oficial do documentário curto sobre Joel. Um pequeno pastor que acompanhei durante cerca de 10 anos e cujas imagens reais são agora objeto desta pequena realização.

No coração da pacata aldeia de Pardelhas, em Mondim de Basto, realizou-se a tão aguardada estreia de “Joel, o Pequeno Pastor”, o mais recente trabalho de Paulo Ferreira, fotógrafo e realizador de natureza e vida selvagem. Conhecido pelos seus documentários exibidos na SIC, Paulo Ferreira apresenta agora uma obra intimista, onde troca as vastas paisagens por um retrato humano e comovente.

Com pouco mais de 10 minutos, o documentário mergulha na infância e juventude de Joel, um jovem pastor nascido e criado nas montanhas do Parque Natural do Alvão. Através de imagens recolhidas ao longo de uma década, acompanhamos a rotina, os silêncios e a força da tradição que une Joel à terra e à pastorícia — uma herança aprendida com o pai, Ângelo, e praticada com dedicação até à inevitável partida para o Luxemburgo.

“Joel, o Pequeno Pastor” é um testemunho visual sobre a resistência cultural e a transformação do mundo rural. Um filme que dá voz às aldeias, à infância com cheiro a giesta, e às despedidas silenciosas que rasgam gerações. Uma homenagem à vida simples, captada com a sensibilidade de quem conhece profundamente o valor do que está a desaparecer.

“Joel, o Pequeno Pastor” — da serra para o mundo.



Sinopse:
No coração do Parque Natural do Alvão, onde os montes e vales se entrelaçam numa paisagem de beleza intocada, nasceu Joel, um menino destinado a seguir os passos dos seus antepassados na arte da pastorícia. A sua aldeia, Pardelhas, perdida entre os cumes agrestes e os riachos cristalinos, era um mundo pequeno, mas repleto de vida. Desde tenra idade, Joel aprendeu com o pai, Ângelo, os segredos de conduzir um rebanho. A cada manhã, bem cedo, quer fizesse sol ou chuva, partia para a serra, acompanhado pelos fiéis cães pastores e pelo eco do seu próprio assobio, que guiava as cabras pelos caminhos sinuosos da montanha.
Este documentário é um retrato íntimo e poético da vida pastoril nos tempos modernos — um testemunho de resistência, tradição e profunda ligação entre o Homem e a terra e que ainda assim não foi suficiente para manter Joel na sua aldeia, que o viu partir para o Luxemburgo.



Imagens do evento realizado no dia 13 de agosto de 2025, em Pardelhas:









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Palestra no Agrupamento De Escolas Júlio Dinis em Gondomar

Hoje tive o privilégio de realizar a palestra “O papel da fotografia e do vídeo na sensibilização ambiental” no Agrupamento de Escolas Júlio Dinis, em Gondomar. Durante duas sessões, de manhã e à tarde, partilhei com os alunos as minhas vivências na realização de documentários de natureza e vida selvagem pelo mundo. Fui surpreendido com uma homenagem especial: no auditório, estavam expostas fotografias da minha antiga exposição nos Moinhos de Jancido, acompanhadas por um quadro com desenhos e pinturas dos alunos inspirados nelas. Agradeço à professora Rita Cordeiro pelo convite. Espero que este dia tenha ficado na memória dos alunos e os inspire a construir um mundo melhor!






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Parque Natural do Alvão a Preto e Branco

As fotografias a preto e branco que realizei no dia 1 de março de 2025 no Parque Natural do Alvão, são uma homenagem à intemporalidade da paisagem e à ligação ancestral entre o homem e a terra. A ausência de cor sublinha a essência dos elementos, revelando texturas, contrastes e formas que contam histórias silenciosas. Cada imagem captura não apenas a beleza agreste das serranias e dos cursos de água que as rasgam, mas também os pormenores subtis – uma árvore retorcida pelo vento, projetando a sombra na água corrente, a rugosidade de um muro de pedra, as marcas deixadas pelo tempo nas casas e nos trilhos esquecidos.

O preto e branco reforça a sensação de permanência e transitoriedade simultaneamente. A luz desenha sombras longas que evocam a passagem lenta dos dias, enquanto as rochas e as águas cristalinas testemunham séculos de mudança. Esta naturalidade, outrora parte inseparável do quotidiano, desvanece à medida que as pessoas se afastam da terra e dos ritmos naturais. O Alvão, com a sua paisagem quase imutável, torna-se assim um refúgio de memórias e de silêncio, onde o passado e o presente se entrelaçam. Através destas fotografias, procuro eternizar esse vínculo frágil, dando voz a uma natureza que resiste ao esquecimento.










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Exposição de fotografia Islândia Natureza Ígnea

Exposição de fotografia

A exposição fotográfica “Islândia Natureza Ígnea” apresenta imagens impactantes que revelam a beleza e a fragilidade das paisagens. Estas fotografias mostram o degelo acelerado dos glaciares, reflexo das mudanças climáticas, evidenciando como o aquecimento global está a transformar ecossistemas antigos. Cada imagem é um convite à reflexão sobre a urgência de preservar estes cenários únicos, cuja existência está ameaçada. São fotografias dramáticas que acarretam um forte apelo ambiental, destacando a importância da consciencialização e da ação coletiva para abrandar o impacto humano no nosso planeta. Trata-se de uma experiência visual e emocional profundamente transformadora.

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Aurora Boreal no Parque Natural do Alvão

Ontem (10 de outubro de 2024), havia a probablidade de voltarmos a ver auroras boreais em Portugal. Confesso que inicialmente fiquei com dúvidas, pois a verificar-se era a 2ª vez num ano… Contudo, depois de consultar os meus recursos nesta matéria, e de trocar umas mensagens com o Cristiano Saturno (um “bom maluco” pelas auroras boreias do outro lado do Atlântico), rapidamente percebi que me tinha de por a caminho tão rápido quanto possivel. A janela de oportunidade era muito pequena e o tempo estava muito encoberto na zona de Gondomar. Decidi o Parque Natural do Alvão. E acreditem que foi fantástico assistir a este fenómeno. A olho nu era ligeiramente notória uma ténue coloração, mas através da camera fotográfica, parecia magia.




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Infinito – Um olhar deslumbrante sobre a Via Láctea e o Universo

Infinito

Explorando o Infinito: Um olhar deslumbrante sobre a Via Láctea e o Universo. Este é um filme realizado com planos de timelapse noturnos e que fui compilando ao longo dos anos em vários pontos do mundo.  Para mim, olhar o universo é uma espécie de felicidade. Pois somos felizes quando procuramos alcançar os nossos sonhos e aspirações, os quais dão significado à nossa vida, como no caso da fotografia e em particular da técnica de timelapse utilizada para realizar este vídeo. Mesmo quando são ou parecem absurdos ou sem sentido e, muitas vezes, nos levam a nada mais, nada menos, do que empurrar uma pedra colina acima, dia após dia, à semelhança do “Mito de Sísifo” de Albert Camus. 
Agarrar-me à esperança, encontrar uma justificação para a vida, é o que me move.

Veja o vídeo, aqui: INFINITO ou clique na imagem em cima.

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A Via Láctea numa noite clara longe da poluição luminosa das cidades

Arco Via Láctea

A Serra das Talhadas, situada no coração de Portugal, nas proximidades de Proença-a-Nova, é um local de rara beleza, onde a natureza se encontra com o céu de uma forma que poucos lugares conseguem replicar. No verão, durante a noite, quando o silêncio toma conta das paisagens ondulantes e o mundo parece estar suspenso no tempo, um espetáculo grandioso se revela: a Via Láctea.
Numa noite clara, longe da poluição luminosa das cidades, a Via Láctea emerge como um manto brilhante que atravessa o céu, pontilhado por milhões de estrelas que parecem sussurrar segredos do universo. A nossa galáxia, com os seus braços em espiral, estende-se por cima das nossas cabeças, formando um arco majestoso que domina o firmamento. É como se a própria Serra das Talhadas se tornasse um palco para um espetáculo cósmico, onde a Terra e o céu se encontram em perfeita harmonia.
Foi numa dessas noites de verão que decidi subir à serra, a partir da aldeia do Casalinho onde estava alojado. O Refúgio do Raposo do casal Francisco e Emília é um daqueles lugares na Terra que parecem não existir. Na verdade, no meu subconsciente, eu sabia que depois de uma noite à procura das estrelas, teria um delicioso bolo (especialidade da dona Emília), à minha espera em cima da mesa da cozinha.
Lá bem no alto, plantada sobre um enorme rochedo, podemos observar a Torre de vigia da autoria de Siza Vieira. Fazia-se sentir algum vento, apenas quebrado pelo som do rádio dos vigilantes que dia e noite permanecem na torre. O céu estrelado, a serra silenciosa, o som do rádio e eu próprio, parecíamos estar alinhados numa sincronia perfeita. Até o som do rádio parecia ligar-me aos cosmos. Naquele momento, eu não era apenas um observador; era parte daquele infinito, uma pequena peça na vastidão da Via Láctea.
E no regresso, já de madrugada, ainda houve tempo para saborear o bolo.

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