Breve História da Humanidade, é um vídeo de cerca de 6 minutos que tem por finalidade sensibilizar as pessoas para a atual problemática ambiental. A crise ambiental atual é um dos maiores desafios que a humanidade enfrenta. O desmatamento, a poluição e o aquecimento global têm causado impactos devastadores nos ecossistemas e na biodiversidade. O consumo excessivo de recursos naturais, assim como da retirada do subsolo de petróleo e carvão, impulsionado pelo crescimento populacional e pelo modelo económico insustentável, agrava ainda mais essa situação. As mudanças climáticas resultam em eventos extremos, como secas, inundações e incêndios florestais, que afetam milhões de pessoas. É urgente que governos, empresas e sociedade civil unam esforços para adotar práticas sustentáveis, promover a preservação ambiental e garantir um futuro saudável para as próximas gerações.
Sabemos de onde vimos mas não sabemos para onde vamos.
Á noite, sob um céu cintilante, levado pelo silêncio da luz colorida dos pirilampos, adormeci. E o resultado final foi esta fotografia, que acumulou toda a luz dos pirilampos, durante cerca de 6 minutos.
Existem dias na vida, que nos levam a meditar sobre o que andamos nós (Humanidade), realmente a fazer. Cada um de nós vai desenhando um caminho em função de muitas variáveis, que nos guiam ao longo da vida e nos fazem mudar ou não de trajectória. Todos percorremos o trilho da vida.
Esta fotografia foi registada no Parque Natural do Alvão, naquela que é para mim, umas das melhores épocas para a fotografia, o Outono. Clique na imagem para a ver em tamanho maior, ou então clique neste link.
Nela está bem patente cada recanto, cada bocado de terra, fruto da mão do Homem ao longo de muitas gerações e que são um encanto para a vista Humana.
Terra que produz, que não foi desenhada com régua e esquadro, no entanto é um caos que me fascina. Nem tudo tem de ser rigor. O tempo, por exemplo, não pode ser dominado pelo Homem. A meteorologia, por exemplo, não tem de ser o resultado de a+b em função do que pretendemos para dado momento. E enquanto estas variáveis não forem dominadas pelo Homem, ainda há algo a que nos possamos agarrar. Ainda há a possibilidade do caos se pronunciar. Ainda há a possibilidade de viver, percorrendo o trilho da vida.
E para isso é preciso fazer alguns sacrifícios, nomeadamente:
Levantar bem cedo da cama, caminhar durante largos quilómetros, ter alguma capacidade de ultrapassar dificuldades e acima de tudo, vontade de estar em contacto com a natureza. Fugir do stress das cidades, fugir da falta de tempo, aproveitar os fracos raios de sol desta época do ano, ouvir o vento nos ramos despidos das árvores, interrompidos aqui ou ali pelo “click” da câmera fotográfica. A isto, chama-se viver.
Porque a vida não é este corropio de viagens entre a nossa casa, o local de trabalho e ao fim de semana, o shopping, polvilhadas ao longo da semana de notícias de que afinal os animais e as plantas sofrem, o oxigénio na Índia pode custar 6 Euros, ou enquanto alguns respiram o suor dos ginásios.
Quando olho para esta fotografia, vejo um passado de dificuldades, de trabalhos árduos, de sofrimento quer do Homem quer dos animais e já agora, das plantas. Mas nunca nos devemos esquecer, de que afinal somos resultado do passado. Da evolução. Evolução que porventura poderá não estar certa, mas certamente estará nas mãos de cada um de nós.
Portanto, hajam! Não façam da vida, um mero usufruto do que o passado vos deu. Criem o vosso próprio trilho.