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Etiqueta: Alterações climáticas

Estreia online do filme Aotearoa – We Are All Made Of Stars

O documentário curto “Aotearoa – We Are All Made Of Stars”, um filme que tem sido premiado em muitos festivais internacionais, tem estreia online marcada para o dia 22 de abril de 2019. É o dia Mundial da Terra e por isso uma boa razão para o divulgar, pois também ele se preocupa com a forma como cuidamos da nossa única casa, a Terra.

A contagem decrescente já começou:

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O documentário curto poderá se visualizado aqui, no dia 22 de abril pelas 10:30:

https://youtu.be/XapQXVvIRlo

Subscreva o canal do YouTube do Paulo Ferreira, em: PauloFerreiraPt

Aotearoa – Seleção oficial no LIFT-OFF Global Network

O documentário curto “Aotearoa – We Are All Made Of Stars” está a arrecadar prémios, um pouco por todo o mundo. Desta vez foi selecionado no festival internacional LIFT-OFF Global Network, organizado pelos famosos Pinewood Studios em Inglaterra. É tão só o estúdio onde foram produzidos filmes como o lendário 007 ou mais recentemente Mary Poppins Returns. Por isso já é uma vitória. E por isso vale a pena continuar a trabalhar. O filme será certamente visualizado na rede que este festival disponibiliza e chegará a uma maior audiência.

Estes prémios são sinónimo de reconhecimento da qualidade do filme de cerca de 11 minutos de duração. Um filme que pretende alertar para a necessidade de olhar para a nossa casa, na perspetiva de que é a única casa que temos, logo devemos preservá-la! Nós fazemos parte dela!

Por enquanto o filme ainda não é publico, no entanto será divulgado no dia mundial da Terra, a 22 de abril próximo.

Por agora ficam aqui algumas frases mais emblemáticas que de certa forma alertam para a problemática ambiental que tanto se fala nos dias de hoje. Já há algum tempo que várias pessoas têm vindo a alertar para o facto:

“Nosso planeta é nossa casa; vamos preservá-la.” (Amóes Xavier)
“O laço essencial que nos une é que todos habitamos este pequeno planeta. Todos respiramos o mesmo ar. Todos nos preocupamos com o futuro dos nossos filhos. E todos somos mortais.” (John Kennedy)
“O maior desafio tanto no nosso século quanto nos próximos é salvar o planeta da destruição. Isso vai exigir uma mudança nos próprios fundamentos da civilização moderna – o relacionamento dos seres humanos com a natureza.” (Mikhail Gorbachev)
“Não temo nossa extinção. O que realmente temo e receio é que o ser humano arruíne o planeta antes da sua partida.” (Loren Eiseley)

Islândia – Aventura para realização de novo filme

Paulo Ferreira está a preparar uma aventura para realizar um novo filme sobre o ambiente, procurando consciencializar para a problemática das alterações climáticas. Desta vez, o palco para as filmagens dos planos de timelapse e de vídeo será na Islândia.

Em termos geológicos, a Islândia é uma zona da Terra ainda particularmente recente. Ali, a Natureza continua fortemente empenhada em ser o mais criativa possível, para gerar as paisagens vulcânicas e glaciares o mais estranhas que alguma vez se possa imaginar.

Não se contentando com isto, é ainda a terra de “Trolls e de Elfos”, de músicos e musicas e de contadores de histórias. Histórias que nos levam para as noites e dias sem fim. É também a terra das auroras boreais e dos céus dramáticos, de montanhas coloridas e de praias monocromáticas, de fogo e de gelo.

Tudo isto é matéria-prima para um filme sobre a consciência ambiental, à semelhança de trabalhos anteriores de Paulo Ferreira. A aventura na Islândia será muito mais do que uma viagem no seu território. Será, sobretudo, uma viagem no tempo, uma viagem para uma era em que os humanos ainda não pisavam a Terra.

Serão estas paisagens frias, áridas e inóspitas, contudo repletas de vida, que darão o mote para o próximo filme de Paulo Ferreira.

No momento, o protejo está a ser estudado e delineado ao pormenor, procurando-se por patrocinadores que estejam interessados em financiar esta viagem. Afinal de contas, todos nós temos a nosso cargo a responsabilidade de deixar a nossa casa às gerações futuras, o mais natural e sustentável possível.

Na eventualidade de haver interesse em patrocinar, entre em contacto através do email (paulo@pauloferreira.pt) ou através do telefone: 966454440

Regressei a El Chaltén ao final da tarde

De regresso do Fitz Roy, cheguei a El Chaltén ao final da tarde, com 25 quilómetros de trilhos percorridos e vários quilos ás costas. Estava exausto, mas feliz.

As experiências mais enriquecedoras são dotadas de uma intensidade arrebatadora que galga o tempo, salta horas e derruba espaços transportando-nos numa viagem acelerada que comprime o tempo. Parece matéria de ficção científica, mas eu havia chegado no dia anterior à Patagónia e preparava-me para partir no dia seguinte; no intervalo, haviam decorrido 15 dias. Confuso? Não! Tudo havia sido grandioso, extasiante, fora de medida. Um caldo de emoções a necessitar de ser coado, filtrado e assimilado, tal era a sua densidade. E nessa espessura de sentimentos os dias foram tragados, diluídos, esquecidos.

Fiz a viagem de regresso a El Calafate pela mesma estrada que me havia levado a El Chaltén. O caminho foi todo ele feito de olho no espelho retrovisor; não é que não levasse os olhos postos na estrada, em condução segura, mas as memórias recentes já faziam adivinhar saudades futuras. Abandonava El Chaltén com a certeza de que haviam sido os melhores e mais produtivos dias que havia passado durante toda a estadia na região. Que trilhos memoráveis; a experiência marcante de me pôr à prova, física e mentalmente, e a superação conseguida.
Regressava mais forte, era uma certeza.