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Etiqueta: Portugal

Naturalmente Graciosa estreia na SIC

O documentário “Naturalmente Graciosa” realizado por mim com o apoio do Município de Santa Cruz da Graciosa, tem data de estreia na SIC, já no próximo domingo, 24 de novembro.
Este trabalho contou ainda com a colaboração do Parque Natural da Graciosa (Carlos Picanço – Técnico Superior, Pedro Raposo – Técnico Superior, Beatriz Cunha – Vigilante da Natureza, Joana Lourenço – Vigilante da Natureza).
Um agradecimento especial ao Governo dos Açores, à Secretaria Regional do Ambiente e Alterações Climáticas, à Rent-a-car Graciosa, à Opticália, à Claranet Portugal, ao alojamento Moinho de Pedra, à Diving Graciosa, ao LadoB Café, à Ptlapse, ao mergulhador Guy Costa e ao Franco Ceraolo.
A revisão científica ficou a cargo do Carlos Picanço e do Joel Neves.
A locução é do Eduardo Rêgo.
Vejam o trailer aqui: https://youtu.be/Z-fa3p6uc60

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Aurora Boreal no Parque Natural do Alvão

Ontem (10 de outubro de 2024), havia a probablidade de voltarmos a ver auroras boreais em Portugal. Confesso que inicialmente fiquei com dúvidas, pois a verificar-se era a 2ª vez num ano… Contudo, depois de consultar os meus recursos nesta matéria, e de trocar umas mensagens com o Cristiano Saturno (um “bom maluco” pelas auroras boreias do outro lado do Atlântico), rapidamente percebi que me tinha de por a caminho tão rápido quanto possivel. A janela de oportunidade era muito pequena e o tempo estava muito encoberto na zona de Gondomar. Decidi o Parque Natural do Alvão. E acreditem que foi fantástico assistir a este fenómeno. A olho nu era ligeiramente notória uma ténue coloração, mas através da camera fotográfica, parecia magia.




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Fotografia no Parque Natural de Montesinho

Fauna em Montesinho

O Parque Natural de Montesinho é uma área protegida localizada no nordeste de Portugal, na região de Trás-os-Montes, próxima à fronteira com a Espanha. Este parque natural é conhecido pela sua beleza natural, biodiversidade e pela presença de diversas espécies de animais selvagens, incluindo os veados.

Os veados (Cervus elaphus) são uma das espécies de cervídeos que habitam o Parque Natural de Montesinho. Estes animais são mamíferos herbívoros e são conhecidos pela sua elegância e majestosidade. Os veados são animais de porte médio a grande, com pelos acastanhados e chifres, que crescem principalmente nos machos e são usados durante a época de acasalamento para lutas e disputas territoriais.

A população de veados em Montesinho é estudada para garantir a sua conservação e proteção. Eles desempenham um papel importante no ecossistema, pois ajudam a controlar a vegetação ao alimentarem-se de plantas, arbustos e ervas. Além disso, são uma atração para os visitantes do parque, que têm a oportunidade de observar esses majestosos animais no seu ambiente natural.

Os veados são apenas uma das muitas espécies de fauna que podem ser encontradas no Parque Natural de Montesinho, que abriga uma grande variedade de animais selvagens, incluindo aves de rapina, javalis, lobos e muitos outros. Este parque é um importante refúgio para a vida selvagem em Portugal e oferece oportunidades excecionais para a observação da natureza e a prática de atividades ao ar livre num ambiente natural intocado.

Veja as fotografias na Galeria

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Melro-d´água (Cinclus cinclus)

Melro-d´água (Cinclus cinclus)

Paulo Ferreira (Fotografia e vídeo de natureza):

Gosto de fotografar a flora e fauna natural. Gosto de fotografar o céu e as estrelas. O dia e a noite. Gosto de fotografar e pronto. Mas confesso que quando me iniciei na fotografia de natureza, estava longe de pensar que algum dia isso me iria dar prazer. O simples prazer de observar, de admirar, de imortalizar, de dar a conhecer, ou simplesmente guardar na minha memória. Estar em contacto com o mundo natural, é estar próximo da vida. Sentir o mundo e perceber a sua fragilidade. E acreditem que me agarro à vida, como quem saboreia um chocolate. É até ao último pedaço. E foi com esta premissa que tenho vindo a aperfeiçoar a técnica que está inerente a quem almeja a conceção de tão difícil fotografia. Seja uma simples ave, ou um simples mamífero. Ou um escaravelho. Ou seja, desde o ser “macro” ao maior objeto do espaço profundo. Neste caso foi uma ave. Uma ave que tem vindo a desaparecer dos rios mais isolados da zona onde vivo. Falo por exemplo do curso de água cuja foz fica em Rio Mau – Penafiel. De vez em quando percorro uma parte deste afluente do rio Douro, na parte mais a montante, nas proximidades de Cabroelo. E foi por ali que fotografei esta espécie. Nesse dia, o meu objetivo não era fotografar o Melro-d´água e como tal quando me deparei com a sua presença junto a uma pequena queda de água, fiquei surpreso. Lembro-me que me escondi um pouco para não assustar a pequena ave e munido de uma câmara fotográfica e de uma objetiva de 600mm, fui registando algumas fotografias e de entre as quais selecionei esta. Depois de vários minutos a observar a ave a entrar e a sair da água, reparei que tinha os pés completamente molhados, pois na ânsia de me embrenhar na natureza, havia pisado uma pequena poça de água, que havia ficado retida na margem. Habitualmente pergunto-me se não são estas histórias que me dão prazer e me incutem uma vontade enorme de continuar.

Joel Neves (Biólogo):

Pequeno e rechonchudo, de tonalidade predominantemente castanha e com uma mancha branca grande no peito, o melro-d’água (Cinclus cinclos) é um símbolo dos rios das terras altas do Norte e Sul do país. Esta espécie está praticamente ausente do litoral e a sul do Tejo, e apenas ocorre em linhas de água límpidas, pouco profundas, de regime torrencial com rápidos/represas/quedas de água e com pedras expostas. É residente e tem, essencialmente, hábitos sedentários, sendo por isso possível de ser avistado todo ano nas zonas de reprodução ou muito próximas destas. Apenas muito excecionalmente, podem-se deslocar para mais perto do litoral ou zonas de menor altitude aquando da dispersão dos juvenis na época da migração pós-nupcial. O ninho consiste numa pequena taça de musgo com uma entrada lateral, feitos em locais inconspícuos e inacessíveis na face de rochas ou debaixo de represas e, por vezes, até mesmo por trás de quedas de água.
Detentor de comportamentos muito particulares, o melro-d’água é um regalo para aqueles que têm um fascínio pela observação de aves e/ou fotografia da natureza. A sua característica “dança”, com o balancear do corpo de cima para baixo, pousados numa rocha no leito de um rio e a sua fantástica forma de capturar as suas presas de eleição, os invertebrados aquáticos, onde para isso mergulham (podendo chegar a 1m de profundidade) e nadam usando as suas asas, são dos espetáculos mais fascinantes na nossa avifauna.
Embora não se encontre com estatuto de conservação desfavorável, as tendências populacionais do melro-d’água seguem a da maioria das espécies de aves a nível global, um decréscimo na última década. As principais causas que contribuem para tal, são a poluição das linhas de água montanhosas e a perturbação humana em locais de nidificação.

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Vislumbrei por entre as rochas, algumas cabras-monteses

Cabra-montes

Havia percorrido um trilho naquele que gosto de designar “Gerês profundo”. Depois de várias horas de caminho, vislumbrei por entre as rochas, algumas cabras-monteses que aqui encontram refugio. Aninhei-me para que não me vissem e por ali fiquei a admirar o malabarismo prodigioso deste animal selvagem. Alguns minutos mais tarde, surgiram duas na lateral de um enorme maciço granitico. Fui recolhendo algumas fotografias, de entre as quais divulgo esta.

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Realização de documentário natural na ilha das Flores

Documentário Ilha das Flores

É já este mês, que Paulo Ferreira dará início à realização de um novo documentário natural. Desta vez o palco será a Ilha das Flores e as filmagens iniciam-se no próximo dia 22 de agosto. Esta produção tem o apoio do Município de Lajes das Flores.
Um agradecimento especial a todos os patrocinadores deste projeto identificados na imagem, nomeadamente o LadoB Caffé, a agência de Viagens Gondomar, a Opticália de Gondomar, a Delete Soluções Informáticas, a Ptlapse, a Ppsec Engenharia, a Socidias e a Goldnature.
Diáriamente, o JN online irá mostrar os locais onde serão realizadas as filmagens para o documentário.

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Paulo Ferreira receberá um prémio no International Tourism Film Festival Turkey

Paulo Ferreira, recebe no próximo dia 17 de junho, pelas 21H00 (hora local), um prémio no festival internacional de cinema na Turquia “International Tourism Film Festival Turkey”. A cerimónia em ambiente de gala irá decorrer no Zeugma Mosaics Museum na cidade de Gaziantep. O prémio que só será conhecido no dia do evento, foi atribuído ao filme curto “A Terra dos Homens”.
O júri do conceituado festival (um dos mais emblemáticos da Europa ao nível do cinema independente), premiou o documentário curto A TERRA DOS HOMENS – que tem imagens do fotógrafo/videógrafo PAULO FERREIRA e voz de EDUARDO RÊGO.
Trata-se do mais recente filme curto de Paulo Ferreira, que reúne imagens de vários pontos do Mundo e que prima pela mensagem de sensibilização, face ao desnorte dos comportamentos humanos em relação ao planeta e a nós próprios.
Produzido em tempo de pandemia, o filme é um alerta pungente para a multiplicidade de problemas que assolam a humanidade. Nas palavras do realizador “Este é o tempo de repensar comportamentos; o tempo de lembrar que as nossas ações têm sempre consequências; o tempo de mostrar que somos merecedores de habitar a casa a que chamamos Terra.”
O trabalho de Paulo Ferreira é já bem conhecido, dentro e fora das fronteiras.
O reconhecimento, cada vez mais expressivo, do trabalho desenvolvido por Paulo Ferreira, é a prova cabal da urgência que existe em interiorizar os valores acumulados ao longo da história. A sua abordagem de consciencialização ambiental e de promoção de locais singulares da Terra, é um sério contributo para a Consciência Global. E esta postura adquiriu uma nova dimensão, ao associar-se a Eduardo Rêgo – o conhecido locutor e guionista de natureza – que tem uma visão holística do mundo e da vida. É expectável que o futuro traga novas experiências videográficas em que esta dupla se propõe ajudar a recentrar o caminho que conduz ao equilíbrio.

A TERRA DOS HOMENS, com realização de Paulo Ferreira e narração de Eduardo Rêgo, afirma a marca de Portugal no mundo, difundindo uma mensagem que não tem fronteiras.

O filme pode ser visto online em: Portefólio de filmes (https://pauloferreira.pt/portefolio-de-filmes/)

Mais informações sobre os prémios atribuídos a este e outros trabalhos, em:

Cinema (https://pauloferreira.pt/cinema/)

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PTlapse – Empresa de timelapse de longa duração

Ptlapse
Ptlapse

Paulo Ferreira criou recentemente uma empresa para dar resposta às solicitações de registo de timelapse de longa duração.

Trata-se da PTLapse Lda e a abrangência da sua actividade, para além do timelapse de longa duração, é a seguinte: Vídeos Institucionais, Corporativos e Promocionais, Motion Control Timelapse, Hyperlapse, Timelapse Industrial, Narrativas em Timelapse, Documentários Curtos em Timelapse, Arquivo de Timelapse FullHD, 4K e 8K, Light Painting, Stop Motion, Stock Footage, Fotografia e HDR, Animação 2D e 3D, FullDome, Motion Graphics, Filmes Publicitários, Videoclipes, Fotografia e Imagem Aérea com Drone DJI Inspire 2, Promoção de Destinos Turísticos, Vídeos Parques Naturais, Dollyzoom, Workshops Fotografia e Timelapse.

Paulo Ferreira premiado em Los Angeles num festival de cinema independente

Gondomar, Porto, 08 jun (Lusa) – O produtor português Paulo Ferreira recebe sábado em Los Angeles, Estados Unidos, dois prémios no âmbito de um festival que é descrito como os “Óscares” dos documentários independentes por um trabalho realizado na Noruega.

Trata-se do Hollywood International Independent Documentary e Paulo Ferreira venceu nas categorias de documentário e de melhor fotógrafo de ‘timelapse’, uma técnica que consiste em sequências de fotografia reproduzidas em vídeo com o tempo a apresentar-se de forma muito rápida.

O vídeo com o qual o produtor português venceu os “Óscares” do documentário independente chama-se “Nordlys – the northern lights” e versa sobre as auroras boreais, um fenómeno natural que só é possível visualizar em locais de pouca iluminação artificial como é o caso das zonas acima do Círculo Polar Ártico.

Paulo Ferreira fotografou durante uma semana na Noruega com dois objetivos: “por um lado alertar para a evolução da Terra e dar a conhecer fenómenos naturais e por outro mostrar a beleza das auroras boreais”, descreveu à agência Lusa.

“Tive sorte com o fenómeno porque nos dias em que lá estive fui brindado com auroras boreais intensas”, acrescentou.

O “Nordlys” – que corresponde à designação norueguesa para “Luzes do Norte” – é composto por mais de nove mil fotografias, tem narração do americano Conrad Harvey e é completado por uma parte narrativa cedida pela NASA.

“Não estava à espera. O facto de ter ganhado este prémio pode não significar, de imediato, um retorno direto, mas é bom sentirmos que aquilo que fazemos e em que nos empenhamos é reconhecido. Até porque muitas das vezes colocando os nossos recursos quer pessoais, quer profissionais e familiares ali”, apontou Paulo Ferreira que se descreve um “autodidata” e “apaixonado” pela técnica de ‘timeplace’.

A par do trabalho no terreno, Paulo Ferreira, que é desenhador, projetista e informático, contou à Lusa que tem vindo a aperfeiçoar os seus próprios equipamentos de modo a explorar todas as potencialidades da técnica, solicitando, nomeadamente, parcerias a pessoas ligadas à área da robótica.

O vídeo vencedor no Hollywood International Independent Documentary foi realizado graças a uma campanha de ‘crowdfunding’ (apelo ao financiamento coletivo de projetos através de uma plataforma ‘online’), na qual Paulo Ferreira conseguiu cerca de metade (1.800 euros) da verba necessária para a viagem, alojamento e transporte de material, enquanto o restante foi investimento próprio.

“Por muito que nos empenhemos, há sempre luz artificial nas proximidades ao local onde apontamos as nossas objetivas, daí que tenha procurado um local onde podia ver-me livre dessa poluição”, descreveu Paulo Ferreira que voltou da Noruega com menos seis quilos depois de fazer vários percursos em trenó com “neve até ao pescoço”.

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